O cenário mundial está em um momento de instabilidade. Sujeitos a um mar de circunstâncias da atual Pandemia do Covid-19, da regência de tal evento. Episódio que acentua a impermanência do mercado. Além é claro das grandes mudanças no território da política mundial. Quando falamos em dólar e a situação do mercado de créditos nesses últimos meses há elementos indispensáveis. Inflação, Risco-Brasil, Taxa Selic, Políticas monetárias, importação, exportação, investimentos, moeda. Uma coisa está interligada na outra.
A perspectiva da inflação cada vez mais saliente submete ao Risco-Brasil igual condições de aumento. O aumento do dólar está contrabalanceado com a desvalorização do real. No Brasil de hoje a inconstância é realidade. Os temores da inflação somados à permanência da taxa Selic abaixo do esperado são fatores que fundam a atual ambiguidade econômica. O que afeta diretamente as transações de crédito.
Nas últimas reuniões do Copom é anunciado um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic como manobra para desacelerar a inflação recente. A próxima reunião definirá os próximos passos a serem seguidos. Com a Selic aumentando chances de investimento exterior, o que seria crucial para a retomada da nossa economia.
A entrada do dólar no Brasil hoje é extremamente necessária já que a valorização da moeda interfere diretamente nas modalidades de crédito do mercado. Investimentos, empréstimos, financiamentos e aplicações se tornam um risco para aqueles que as vendem e quem as compram.
Lembrando que na sexta-feira (22) novamente a ameaça da crise econômica/fiscal assombrou o mercado, fazendo a bolsa despencar e o dólar atingir outro recorde de alta semestral, terminando por R $5,715, continuando em variações. À vista disso, a cautela, organização e remanejo são soluções a curto prazo para lidar com toda essa turbulência do mercado financeiro mundial.